Adoçantes naturais ou artificiais: qual a melhor opção?
Os naturais são sempre a melhor opção, alguns deles são: - Frutose: extraído de mel e frutas, tem capacidade de adoçar 173 vezes mais que a sacarose. - Esteviosídeo (stévia): é extraído da planta stevia rebaudiana. Foi comprovado que reduz os níveis de açúcar no sangue de indivíduos com diabetes. - Polióis ou açúcar alcoólico (maltitol, sorbitol, manitol, eritritol, xilitol): Não provocam cáries, têm baixo valor calórico e baixo índice glicêmico.
-Agave Azul: extraído de uma planta de origem mexicana (a mesma da qual se produz a tequila), o agave azul adoça mais que o açúcar comum pois é rico em açúcares mais nobres, como dextrose e frutose. Mel e açúcar mascavo também podem ser usados como adoçantes naturais. Se usados com moderação, podem ser bons substitutos para adoçar bebidas e alimentos.
Já os artificiais devem ser evitados, pois além de conterem substâncias sintéticas ainda não estudadas, as que foram estudadas estão relacionadas a problemas de saúde que vão desde aumento de peso até câncer, como por exemplo: - Ciclamato de sódio: é um dos piores adoçantes artificiais que existem, provém do ácido ciclo hexano sulfâmico, um derivado do petróleo. Existem vários estudos que associam esse adoçante com tumores cancerígenos, por isso seu uso é proibido em países como EUA, Canadá, Japão. O ciclamato de sódio é mais utilizado em refrigerantes, mas pode ser encontrado em adoçantes de mesa, biscoitos, geleias e sorvetes. - Sacarina: sintetizada a partir do ácido toluenossulfônico, também é derivada do petróleo. Estudos relacionam seu uso com o aparecimento de tumores na bexiga, além disso, contém sódio, sendo contra indicada para hipertensos. - Sucralose: feita à partir da sacarose (extraída da cana de açúcar), a sucralose leva em sua composição moléculas de cloro, o que não permite que seja absorvida pelo organismo (ela é eliminada por completo em 24 horas através da urina . Segundo o FDA, órgão americano, não apresenta efeitos tóxicos, neurológicos, carcinogênicos ou reprodutivos. Por não possuir sabor residual amargo, a sucralose é amplamente utilizada em produtos diet, zero e light. - Tagatose: é obtido através da lactose. As únicas contra indicações são gases, náuseas e diarreia para pessoas com sensibilidade ou caso se consuma excessivamente.
- Acessulfame-k: É o adoçante mais resistente ao tempo e a altas temperaturas. Não apresenta calorias e não é metabolizado pelo organismo, por isso é considerado um adoçante seguro para a saúde. É usado de forma variada, principalmente em confeitos, indústrias de panificação, produtos lácteos e bebidas. - Aspartame: o adoçante artificial com maior número de efeitos colaterais, são nada menos que 92!! Entre eles: dores de cabeça, aumento de peso, depressão, convulsão, etc., que são causados pelo consumo de doses maiores que o recomendado. Esses efeitos sobre o organismo podem ser imediatos ou graduais. Ainda não se sabe todos os efeitos que o consumo de aspartame pode provocar à longo prazo. Ele já foi bastante utilizado e consumido por não deixar gosto residual amargo, como vários outros adoçantes. Com valor calórico de 4Kcal/g e alto poder adoçante (cerca de 220 vezes mais que a sacarose), basta algumas gotas para adoçar.
Procure um médico ou nutricionista na hora de escolher o melhor adoçante para você e quando for comprar produtos que contenham adoçante, não esqueça de ficar atento ao rótulo!
